Avenida Euler de Azevedo é tema de debate na Assembleia Legislativa

Imagem: Deputado solicitou ajustes para resolver a situação
Deputado solicitou ajustes para resolver a situação
16/05/2018 - 11:12 Por: Heloíse Gimenes   Foto: Luciana Nassar

O deputado estadual Dr. Paulo Siufi (PMDB) usou a tribuna na sessão desta quarta-feira (16), para pedir a intervenção do Governo do Estado na Avenida Euler de Azevedo, em Campo Grande. De acordo com o parlamentar, a instalação de muretas centrais já causou três mortes e deixou várias pessoas sequeladas. O líder do Poder Executivo na Assembleia Legislativa, Professor Rinaldo (PSDB), informou que, a pedido da comunidade, serão realizados ajustes e um retorno solucionará o problema.

“A obra é uma vergonha para a Engenharia Civil. É inadmissível que essas muretas continuem instaladas no centro da avenida, totalmente desalinhadas e inseguras, causando graves acidentes, inclusive com mortes. A altura da mureta impede a visão dos veículos que fazem o contorno e o retorno. Os moradores da região e os estudantes da UEMS [Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul] estão preocupados. Não estamos criticando o governo, mas exigindo uma solução urgente”, disse Siufi.

Em aparte, os deputados Cabo Almi (PT) e Antonieta Amorim (PMDB) também reprovaram a obra. “A via tornou-se um labirinto mortal. Não podemos ficar calados diante desta aberração. Campo Grande virou piada nacional”, afirmou a parlamentar. Enelvo Felini (PSDB) e Herculano Borges (SD) concordaram com a necessidade em corrigir as falhas na avenida.

Professor Rinaldo anunciou que o Governo do Estado irá construir um retorno. “A situação será corrigida. É importante ressaltar que os números de acidentes em Campo Grande se devem a um conjunto de fatores, como a alta velocidade e imprudência. Portanto, é necessária a conscientização da população”.

Projeto de Lei

Ainda durante a sessão, Dr. Paulo Siufi apresentou Projeto de Lei que fixa em seis horas diárias ou 30 horas semanais a jornada de trabalho dos profissionais de Assistente Social, atuantes em Mato Grosso do Sul, conforme a Lei Federal 12.317.

“Trata-se de uma luta da categoria, visando igualar a jornada de trabalho para todos, uma vez que nosso Estado não possui regulamentação da legislação e os profissionais, principalmente os que atuam no Hospital Regional, não estão sendo beneficiados com a carga horária estabelecida em Lei Federal”, explicou.

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