Siufi pede interferência do Poder Público para que 46 famílias não sejam despejadas

Imagem: De acordo com Dr. Paulo Siufi, famílias em Rio Verde terão 90 dias para sair de seus imóveis
De acordo com Dr. Paulo Siufi, famílias em Rio Verde terão 90 dias para sair de seus imóveis
25/09/2018 - 11:08 Por: Fernanda Kintschner   Foto: Luciana Nassar

O deputado estadual Dr. Paulo Siufi (MDB) subiu à tribuna, durante a sessão plenária desta terça-feira (25), para pedir apoio do Governo Estadual e da Prefeitura de Rio Verde de Mato Grosso para que 46 famílias desta cidade não sejam despejadas.

Segundo explicou o parlamentar, que esteve em Rio Verde no último sábado (22), os moradores alugavam casas de um homem de codinome Pelé. “Porém, o tal Pelé foi preso por tráfico de drogas e teve seu terreno confiscado pela União. As famílias receberam notificações para saírem dos imóveis em 90 dias, mas muitas não têm para aonde ir. Há idosos, recém-nascidos, mulheres e crianças”, disse.

Siufi ainda destacou que ao ser levado pelos moradores para ver o local, teve acesso aos recibos de aluguéis, pagos em dia, mas que a população é de baixa renda e não obteve nenhum auxílio para conseguir um novo local em poucos dias. “Não podemos ficar de braços cruzados. Onde fica a dignidade dessas pessoas? São carentes. Sei que se fossem famílias ricas, capaz de construírem um local para elas, doariam terrenos, intermediariam com a União, mas nada foi feito”, lamentou o deputado.

O parlamentar disse que também irá encaminhar oficio à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS) para juntos pensarem em alternativas para as 46 famílias.

Projeto de Lei

Durante a sessão de hoje o deputado Dr. Paulo Siufi ainda apresentou Projeto de Lei que estabelece prioridade em matrícula nas escolas públicas da primeira infância para os filhos de mães que estejam empregadas. A comprovação do exercício da atividade profissional se dará com a apresentação da carteira de trabalho ou declaração do empregador. A proposta segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), antes de ser apreciada em plenário pelos demais deputados.

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