Dr. Paulo Siufi condena exibição de filme com conteúdo adulto a alunos da rede pública

Imagem: Para Siufi, o filme estimula a erotização precoce em crianças e adolescentes e não é recomendado ao público jovem
Para Siufi, o filme estimula a erotização precoce em crianças e adolescentes e não é recomendado ao público jovem
05/10/2018 - 10:31 Por: Adriana Viana   Foto: Luciana Nassar

O deputado estadual Dr. Paulo Siufi (MDB) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão ordinária de quinta-feira, 4, para condenar a exibição do filme “Crime Barato”, de Miguel Horta, a alunos de 13 e 14 anos da Escola Estadual Maria Constança de Barros Machado, em Campo Grande. O filme apresenta conteúdo sexual com temática LGBT e foi exibido nesta semana pelo professor de artes da escola.

De acordo com Siufi, que é médico-pediatra há 30 anos e presidente da Comissão de Saúde a ALMS, o filme estimula a erotização precoce em crianças e adolescentes e não é recomendado ao público jovem. “Infelizmente fiquei sabendo, segundo as denúncias que chegaram até mim, que os alunos foram obrigados a assistir ao filme e, o que é pior, sem o consentimento dos pais, que nem sabiam que ele seria exibido. Estão induzindo esses jovens a uma prática que não deve ser estimulada nas escolas”, desabafou.

Para o parlamentar, não são atitudes como essa que a população quer para seus filhos. “Tenho muito respeito pela categoria docente, mas não posso aceitar que esse professor aja dessa forma, sem comunicar aos pais e aos alunos sobre o conteúdo do filme. O filme deve ter seu conteúdo artístico e literário, acredito eu, mas não é feito para crianças. Para mim, essas ações têm o objetivo de destruir os valores familiares”, reforçou Siufi.

O deputado lembrou outros casos em que ele foi à tribuna para desaprovar algumas exposições de arte pelo País, como o quadro que estava exposto no Museu de Arte Contemporânea (Marco) de Campo Grande apreendido no ano passado pela Polícia Civil. Siufi também se posicionou contra uma performance apresentada no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, onde um homem nu é tocado por crianças. Outra performance questionada por ele aconteceu em Brasília, quando um homem despido utiliza um ralador para esfacelar uma imagem de Nossa Senhora. “Eu me preocupo com essa inversão de valores que vemos hoje em dia”, finalizou Dr. Paulo Siufi.

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