Para deputado Dr. Paulo Siufi, combate ao suicídio também envolve questões existenciais

Imagem: "Nós estamos passando por uma crise existencial, onde as pessoas valorizam o ter e se esquecem do ser", refletiu Siufi
"Nós estamos passando por uma crise existencial, onde as pessoas valorizam o ter e se esquecem do ser", refletiu Siufi
06/09/2018 - 17:02 Por: Adriana Viana   Foto: Luciana Nassar

A depressão é o mal do século. E muitas pessoas recorrem ao suicídio, por não encontrarem outra saída para o problema. Este foi o tema apresentado pelo deputado estadual Dr. Paulo Siufi (MDB) durante a sessão legislativa de hoje, 6, na Assembleia Legislativa, ao lembrar que estamos no Sertembro Amarelo, mês de informações e debate de ações para a prevenção do suicídio.

Mato Grosso do Sul apresenta uma das maiores taxas de suicídio no País. A média é de 13,3 casos a cada 100 mil habitantes ao ano, enquanto que a média nacional está em 8,7, conforme dados do Ministério da Saúde. “As pessoas padecem de esperança hoje em dia. Somos humanos, e não máquinas, e precisamos de motivação, de palavras e gestos de carinho. E isso, infelizmente, está em falta”, refletiu Siufi.

Para o parlamentar, as ações governamentais para o combate à depressão e suicídio são muito importantes e efetivas. No entanto, a sociedade deve receber e perceber essas pessoas. “Não adiantam apenas ações de órgãos governamentais, é preciso o acolhimento e incentivo dos familiares, amigos, colegas de trabalho e vizinhos. Não temos mais isso”, lamentou.

“Ouvimos todos os dias que o Brasil está passando por uma crise financeira. Mas esse não é o maior problema. Nós estamos passando por uma crise existencial, onde as pessoas valorizam o ter e se esquecem do ser. Quando a lágrima de sofrimento vem do coração, não há nada que faça cessá-la. O dinheiro não compra felicidade: ela está nas coisas simples, como as asas das borboletas”, finalizou Dr. Paulo Siufi.

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