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João Grandão apresenta projeto para agricultura urbana e alerta sobre o uso de agrotóxicos


 

Ao subir na tribuna nesta manhã (20), o deputado estadual João Grandão (PT), líder do partido na Casa de Leis, explicou o projeto de lei de sua autoria que institui a Política Estadual de Apoio à Agricultura Urbana no Estado e alertou os deputados e a sociedade sobre as possíveis consequências do uso indiscriminado de agrotóxico nas lavouras, texto contido no Projeto de Lei 6.299/02 e projetos apensados, denominado “Pacote do Veneno”,  que revogam a atual Lei dos Agrotóxicos.

Para o parlamentar, se este projeto for aprovado, algumas situações podem causar constrangimento a quem pratica a agricultura familiar. “Já estamos discutindo em nosso mandato um projeto que fala de agroecologia. Hoje é usado constantemente o nome defensivo agrícola, ao invés de agrotóxico. Participei de uma feira do Movimento Sem Terra [MST], em São Paulo [SP], onde em sua totalidade os produtos são orgânicos, com qualidade e segurança para o consumo. Não somos contra o agronegócio, a agricultura de precisão e o grande produtor. Só acredito que o agrotóxico é como o remédio, se usado em excesso, pode prejudicar”, ressaltou João Grandão.

“Falta incentivo aos pequenos produtores, que têm em sua concepção que o seu produto poderia ter melhor comercialização se fosse mais competitivo, já que é de melhor qualidade. Temos a certeza absoluta que é possível um controle maior neste aspecto, não é necessário o uso de forma desordenada de agrotóxicos e herbicidas”, concluiu o deputado João Grandão, ao defender seu posicionamento sobre o assunto.

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM), 1º secretário da Casa de Leis, discorda sobre os danos que os agrotóxicos podem ou não causar. “Não é diferente da tecnologia usada em outros países. Existem pesquisas de grandes empresas como a Monsanto, que inclusive trouxeram o produto transgênico para o País, provando que é possível usar os agrotóxicos sem prejudicar o meio ambiente. Esta discussão é ideológica e não é racional. No Brasil virou moda dizer que o produto que não é totalmente natural envenena as pessoas. Como isso é possível? Como as grandes empresas se instalariam aqui? O que queremos é apenas melhorar a qualidade, investir no produtor e aumentar a produção”, explicou.

O deputado estadual Enelvo Felini (PSDB) também falou um pouco da realidade em suas plantações. “Deixo aqui minha humilde opinião, já que tenho lavouras há 30 anos no Estado e não tenho dúvida em sempre levar a melhor tecnologia para produzir grãos. Sempre tento consumir o mínimo de defensivo agrícola e não é verdade o que falam sobre o produto. Ele é biodegradável, por exemplo, se o ‘lagarticida’ não for passado de 15 em 15 dias na lavoura, ela seria toda consumida por esta praga. Temos que ter o enfrentamento, a verdade, para manter o equilíbrio na agricultura do Brasil”, considerou.

Política de Apoio à Agricultura Urbana – Apresentado hoje pelo deputado João Grandão (PT), o projeto de lei que institui a Política Estadual de Apoio à Agricultura Urbana no Estado de Mato Grosso do Sul, já foi instituído em outros estados, conforme o parlamentar. Para ele o assunto da segurança alimentar é muito relevante e já está sendo debatido na Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Alimentar Nutricional, da qual ele é coordenador.

A proposta visa promover ações indutoras que contribuam para o reconhecimento e a valorização da agricultura e voltada a promoção da segurança alimentar e nutricional, e da melhoria da renda e qualidade de vida da população alvo a que se destina. Entre as atividades que compõem a agricultura urbana estão o plantio de lavouras, cultivo de flores, plantas medicinais e espécie frutíferas, extrativismo vegetal.

Já a segurança alimentar consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Os objetivos da política são contribuir com a ordenação de pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, promoção da segurança alimentar e nutricional das populações urbanas e populações tradicionais vulneráveis, combater a fome, incentivar a geração de emprego e renda, promover a inclusão social, entre outros.

O deputado João Grandão justificou sua proposta. “A agricultura urbana é prática difundida mundialmente, nas grandes metrópoles e cidades menores, e tem sido apoiada por diversos governos e agências internacionais, favorece a redução a insegurança alimentar das população, aproveita melhor os espaços ociosos, desenvolve as relações humanas, promove a educação ambiental, valoriza a produção local de alimentos e plantas úteis, além de ser uma alternativa de atividade ocupacional, evitando o ócio e diminuindo a marginalização de pessoas na sociedade”, divulgou.

Ao subir na tribuna nesta manhã (20), o deputado estadual João Grandão (PT), líder do partido na Casa de Leis, explicou o projeto de lei de sua autoria que institui a Política Estadual de Apoio à Agricultura Urbana no Estado e alertou os deputados e a sociedade sobre as possíveis consequências do uso indiscriminado de agrotóxico nas lavouras, texto contido no Projeto de Lei 6.299/02 e projetos apensados, denominado “Pacote do Veneno”,  que revogam a atual Lei dos Agrotóxicos.

Para o parlamentar, se este projeto for aprovado, algumas situações podem causar constrangimento a quem pratica a agricultura familiar. “Já estamos discutindo em nosso mandato um projeto que fala de agroecologia. Hoje é usado constantemente o nome defensivo agrícola, ao invés de agrotóxico. Participei de uma feira do Movimento Sem Terra [MST], em São Paulo [SP], onde em sua totalidade os produtos são orgânicos, com qualidade e segurança para o consumo. Não somos contra o agronegócio, a agricultura de precisão e o grande produtor. Só acredito que o agrotóxico é como o remédio, se usado em excesso, pode prejudicar”, ressaltou João Grandão.

“Falta incentivo aos pequenos produtores, que têm em sua concepção que o seu produto poderia ter melhor comercialização se fosse mais competitivo, já que é de melhor qualidade. Temos a certeza absoluta que é possível um controle maior neste aspecto, não é necessário o uso de forma desordenada de agrotóxicos e herbicidas”, concluiu o deputado João Grandão, ao defender seu posicionamento sobre o assunto.

O deputado estadual Zé Teixeira (DEM), 1º secretário da Casa de Leis, discorda sobre os danos que os agrotóxicos podem ou não causar. “Não é diferente da tecnologia usada em outros países. Existem pesquisas de grandes empresas como a Monsanto, que inclusive trouxeram o produto transgênico para o País, provando que é possível usar os agrotóxicos sem prejudicar o meio ambiente. Esta discussão é ideológica e não é racional. No Brasil virou moda dizer que o produto que não é totalmente natural envenena as pessoas. Como isso é possível? Como as grandes empresas se instalariam aqui? O que queremos é apenas melhorar a qualidade, investir no produtor e aumentar a produção”, explicou.

O deputado estadual Enelvo Felini (PSDB) também falou um pouco da realidade em suas plantações. “Deixo aqui minha humilde opinião, já que tenho lavouras há 30 anos no Estado e não tenho dúvida em sempre levar a melhor tecnologia para produzir grãos. Sempre tento consumir o mínimo de defensivo agrícola e não é verdade o que falam sobre o produto. Ele é biodegradável, por exemplo, se o ‘lagarticida’ não for passado de 15 em 15 dias na lavoura, ela seria toda consumida por esta praga. Temos que ter o enfrentamento, a verdade, para manter o equilíbrio na agricultura do Brasil”, considerou.

Política de Apoio à Agricultura Urbana – Apresentado hoje pelo deputado João Grandão (PT), o projeto de lei que institui a Política Estadual de Apoio à Agricultura Urbana no Estado de Mato Grosso do Sul, já foi instituído em outros estados, conforme o parlamentar. Para ele o assunto da segurança alimentar é muito relevante e já está sendo debatido na Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Alimentar Nutricional, da qual ele é coordenador.

A proposta visa promover ações indutoras que contribuam para o reconhecimento e a valorização da agricultura e voltada a promoção da segurança alimentar e nutricional, e da melhoria da renda e qualidade de vida da população alvo a que se destina. Entre as atividades que compõem a agricultura urbana estão o plantio de lavouras, cultivo de flores, plantas medicinais e espécie frutíferas, extrativismo vegetal.

Já a segurança alimentar consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Os objetivos da política são contribuir com a ordenação de pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, promoção da segurança alimentar e nutricional das populações urbanas e populações tradicionais vulneráveis, combater a fome, incentivar a geração de emprego e renda, promover a inclusão social, entre outros.

O deputado João Grandão justificou sua proposta. “A agricultura urbana é prática difundida mundialmente, nas grandes metrópoles e cidades menores, e tem sido apoiada por diversos governos e agências internacionais, favorece a redução a insegurança alimentar das população, aproveita melhor os espaços ociosos, desenvolve as relações humanas, promove a educação ambiental, valoriza a produção local de alimentos e plantas úteis, além de ser uma alternativa de atividade ocupacional, evitando o ócio e diminuindo a marginalização de pessoas na sociedade”, divulgou.

Locução: Nivaldo Mota e Ricardo Ortiz / Técnica: Carol Assis e Flávio Cunha.

Fonte: Agência AL MS

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Equipe Rádio Assembleia em 21/06/2018 10:49:00