Deputado João Henrique abre CPI da Pesquisa Fake

Imagem: Requerimento foi protocolado hoje na Assembleia Legislativa e deve contar com apoio de parlamentares
Requerimento foi protocolado hoje na Assembleia Legislativa e deve contar com apoio de parlamentares
04/10/2022 - 09:33 Por: Cristina Medeiros – Assessoria de Comunicação   Foto: Wagner Guimarães - ALEMS

O deputado estadual reeleito João Henrique Catan apresentou na sessão plenária de hoje (04), na Assembleia Legislativa de MS, a abertura da CPI da Pesquisa Fake (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os institutos de pesquisa. O deputado convocou os pares para assinarem com ele a CPI, que abrange institutos de pesquisa em âmbito estadual, porque a nível nacional será feita. 

João Henrique acredita que uma investigação séria apontará, numa ação inédita, quais os institutos que não prezaram pela honestidade, moralidade e integridade na hora de divulgar os dados.  “Quem deveria estar preso hoje são os donos de institutos pesquisas deste país. Que mentiram a nível nacional e estadual. Ou não têm nenhum tipo de técnica para fazer métrica, para fazer tracking de pesquisa. É inadmissível o nosso presidente Bolsonaro aparecer com aquela quantidade de votos quando diziam que ele não teria 30%. E é inadmissível o meu candidato a governador Renan Contar (PRTB), sair de 1% a 27% - e não adianta falar que foi a declaração do presidente Bolsonaro. Porque em 48h não quero crer a pessoa que saiu de 1% das pesquisas, em 48 horas consegue 25%. Se for é o estouro da boiada e vou ter orgulho de ver o Contar ser governador desse Estado.”

Segundo o deputado, alguns parlamentares já estão analisando a proposta, incluindo aí o candidato ao governo, o deputado Renan Contar, que deve assiná-la prontamente. 

“Esta CPI tem por objetivo a investigação de desvios de finalidade de recursos públicos para a manutenção de blogs, sites e mídias para a divulgação de pesquisas eleitorais falsas, bem como eventuais violações aos princípios da impessoalidade, transparência, publicidade e moralidade com favorecimentos indevidos no pleito eleitoral”, enfatiza o deputado.

A Comissão Parlamentar de Inquérito será composta por cinco parlamentares titulares e mais cinco parlamentares suplentes com prazo de 120 dias para conclusão dos trabalhos.

As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.