Deputada Simone quer impedir fechamento de escola estadual na Capital

09/10/2003 - 14:48 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">A previsão de fechamento da Escola Estadual Álvaro Martins Neto, na Capital, no término de 2003, está incomodando a deputada estadual Simone Tebet que, como educadora, conhece as conseqüências que uma decisão como essa pode provocar.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Assim, Simone apresentou requerimento de informações ao secretário estadual de Educação, Hélio de Lima, pedindo que o mesmo esclareça qual o estabelecimento educacional que integrará a Álvaro Martins Neto; a distância entre os dois prédios escolares; se existe outra escola estadual nas imediações; se foi elaborado estudo para dimensionar prejuízos e benefícios para alunos, pais e professores com o fechamento da escola e, por último, para que a atual instalação será utilizada.<o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">“Desde sua fundação, em 1933, a escola alfabetiza e forma alunos no ensino fundamental sem que haja, por parte da comunidade estudantil e de pais, qualquer interferência ou reclamação quanto ao não oferecimento do ensino médio. Não podemos permitir que um estabelecimento escolar, que sempre serviu à comunidade, seja fechado. Como mãe, educadora e parlamentar, farei todo o possível para garantir o funcionamento dessa escola”, disse a parlamentar.<o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">A deputada citou também que em MS existem mais de 400 mil analfabetos funcionais (pessoas que sabem apenas escrever seus nomes). “Com essa realidade, nos preocupa muito o fechamento de escolas. Precisamos de uma discussão maior que essa: que trate de qualidade e não estou vendo isso por parte do governo. O que se tem visto é exatamente o contrário: uma hora fecha-se escola no interior, outra na Capital”.<o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">Simone sugere que, se a escola é pequena, por que não abri-la para aulas de reforço. “A informação que se tem de que aquela escola será fechada para que o local sirva de arquivo de dados é inaceitável. Temos hoje computadores e não precisamos mais de arquivos nessa quantidade e, se necessário, temos órgãos públicos para isso – a própria secretaria deve ter um espaço para arquivo da vida acadêmica de toda rede estadual de ensino de MS”.<o:p></o:p></SPAN></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt">&nbsp;<o:p></o:p></SPAN></P><SPAN style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Professores e alunos promoveram protesto contra o fechamento da escola, por onde passaram figuras ilustres do cenário estadual, além de ser o prédio tombado ao patrimônio histórico de Campo Grande. “O argumento de que não há pátio para que os alunos pratiquem educação física não convence. Temos condições de reformar, adequar, enfim, de manter o local com fins educacionais”, conclui.</SPAN>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.