<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2>Das 19 cidades selecionadas pela Sanesul (Empresa de Saneamento de MS) para receber investimentos em saneamento básico oriundos de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, apenas 7,16% da população são atendidos por coleta de esgoto. A informação é do deputado estadual Semy Ferraz (PT), que participou de reunião entre a diretoria da empresa e deputados na Assembléia Legislativa, neste 28 de abril. Ele aprova os critérios adotados para a aplicação dos <SPAN style="mso-bidi-font-size: 10.0pt">R$ 51,8 milhões</SPAN>, com os quais as cidades darão um salto para 35,7% da população atendidos pela coleta. “Serão 22 mil famílias com rede de esgoto à disposição, sendo quase 90 mil pessoas”, diz.</FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2></FONT> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2>Para o deputado, os critérios de escolha dos municípios tratam o Estado sem regionalização ou individualização dos investimentos, pois tomam como base alguns indicadores como a mortalidade infantil e o baixo atendimento por redes de esgoto. “São cidades que tem pouco ou nenhum esgoto e que, am algumas delas, a Sanesul estava sendo acionada judicialmente através de promotorias de Defesa do Meio Ambiente pela falta do serviço, como Bonito, Aquidauana, Corumbá e Ladário”, completa. Conforme ele, a diretoria da empresa esclareceu também que a característica do empréstimo obriga a aplicação em locais com maior adensamento populacional, para otimizar os recursos e atender mais com menos.</FONT></P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2></FONT> </P><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2>“O ideal é que houvesse mais recursos para saneamento, pois temos índices muito baixos de atendimento, sendo que somente cerca de 12% da população atendida pela Sanesul também são atendidos por coleta e tratamento de esgoto”, lembrou Semy. Ele entende, entretanto, que os investimentos serão o ponto de partida para várias cidades que têm índice zero em esgotamento sanitário, implantando o tratamento e investindo na conscientização da população sobre a importância do serviço. “Não adianta a empresa construir a rede e a população não usufruí-la, por isso a necessidade de conscientizar as pessoas”, completa.</FONT></P>
