<P>"Mato Grosso do Sul é responsável por 50% das exportações do Brasil", disse o deputado estadual Paulo Corrêa, do PL, durante a sessão ordinária de hoje, ao comentar o setor da carne no Estado e que o produtor tem aumentado o rebanho e aprimorado suas matrizes, segundo o parlamentar, "sem ajuda de ninguém e sem incentivos".</P><P>O parlamentar utilizou a tribuna por 30 minutos para dar um panorama sobre o setor, que nos últimos dias tem sido citado por estar obtendo renúncia fiscal do Governo do Estado ou apontado por sonegação. O parlamentar destacou que a sonegação envolve um empresário e não os 16 frigoríficos de MS. </P><P>A deputada Simone Tebet, do PMDB, usou o microfone de aparte para dizer que realmente é necessário separar o joio do trigo, "acho que os incentivos fiscais são necessários. Só que a arrecadação de 2005 é de R$ 3 bilhões e a renúncia é de R$ 1 bilhão, sendo que metade vai para o setor da carne", completando que é essencial investir em setores que vão gerar emprego, "temos de ter a indústria calçadista aqui", ressaltou a parlamentar.</P><P>O deputado Raul Freixes, do PDT, enfatizou que "o couro de Mato Grosso do Sul é o melhor do país", completando que é necessário existir uma política de incentivos para agregar valor ao couro dos bois de Mato Grosso do Sul. O parlamentar tem um projeto de lei sobre oa ssunto que esta tramitando na Assembléia Legislativa.</P><P>O deputado Paulo Corrêa propôs que seja feito um estudo sobre o setor, de maneira que se possa conhecer as boas indústrias. "O que era antes e o que acontece hoje é uma revolução", disse o parlamentar, referindo-se ao fato de 30% da carne de boi consumida em Israel sair de Anastácio, atendendo controles rígidos de qualidade.</P>
