Semy: AL não pode ser omissa sobre suspensão de programas

08/11/2006 - 10:54 Por: Gesiel Rocha   

<P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><FONT face=Verdana size=2><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp; Giuliano Lopes</FONT></EM><BR><IMG height=139 hspace=9 src="/Portals/0/Noticias/semy-internaaaa2.jpg" width=210 align=left vspace=2 border=0>O deputado estadual Semy Ferraz (PT) defendeu, neste 8 de novembro, que a Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul não pode se omitir quanto à intenção do governador eleito André Puccinelli (PMDB) de suspender a concessão de benefícios sociais a 80 mil famílias do Estado. Para ele, a proposta é absurda, pois as pessoas que recebem o benefício emergencial não podem ficar sem comer durante o tempo de recadastramento das famílias indicado pelo futuro governador. ?A Assembléia não tem como impedir a suspensão, mas tem o dever e a obrigação de mobilizar a população contra essa atitude descabida e cruel?, disse.<BR><BR></FONT><FONT face=Verdana size=2>O deputado entende que é importante recadastrar os beneficiados pelos programas e corrigir eventuais distorções, mas que é possível até mesmo fazer uma auditoria nos benefícios sem interrompê-los por completo. ?Se houver algum desvio de finalidade, que os irregulares sejam punidos, mas não as 80 mil famílias que estão em processo de inclusão social. Além disso, os programas sociais são programas de Governo, fruto de política pública, e não do governador Zeca do PT ou do André. A impressão que o governador eleito deixa é que ele pretende suspendê-los para depois dizer ?agora a bolsa é do André?, afirmou.<BR><BR></FONT><FONT face=Verdana size=2>Para Semy, a intenção de André representa a quebra de um compromisso público assumido durante a campanha. ?Enquanto candidato, o André prometeu não só manter os programas sociais, mas ampliá-los e melhorá-los. Nesse sentido, e as obras em andamento? Será que ele pretende parar todas as obras já iniciadas e começar só obras dele mesmo??, questionou. O deputado defendeu que, se o novo governador insistir no propósito, a Assembléia deve estabelecer um diálogo e mobilizar as entidades de assistência social para provocar um clima popular que o impeça de suspender os benefícios, inclusive para acampados e indígenas.</FONT></P>
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