Delcídio defende fim da reeleição e voto distrital

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Giuliano Lopes</FONT></EM><BR><IMG height=153 hspace=10 src="/Portals/0/amarildo/delcidio-interna.jpg" width=230 align=right vspace=2 border=3>O senador Delcídio Amaral (PT) defendeu, durante a audiência sobre Reforma Política, o fim da reeleição, a adoção do voto distrital e a cláusula de barreira. O parlamentar afirmou que o Congresso Nacional aprovará a reforma política neste ano por questão de sobrevivência e para mudar a imagem perante a opinião pública. Destaque como presidente da CPI dos Correios, o senador afirmou que o Congresso Nacional passou por episódios lamentáveis.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Ele classificou a reeleição como a pior coisa que podiam ter feito ao País. O petista afirmou que os eleitos assumem o primerio mandato pensando em ganhar o segundo. E, quando são reeleitos, acabam realizando um governo pior do que o primeiro, no maioria dos casos. O parlamentar defendeu o mandato de cinco anos para presidente da República e o fim do atual sistema, que prevê pleitos a cada dois anos. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Delcídio Amaral lamentou o fim da cláusula de barreira pelo Supremo Tribunal Federal. Ele disse que a medida facilita a continuidade das siglas "absolutamente de aluguel". </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Para baratear o sistema político, o senador defendeu a adoção do voto distrital, de forma que a sociedade possa cobrar os seus representantes. Ele se manifestou contrário ao voto em lista aberta, porque prevalece o poder dos caciques e da burocracia partidária. Citou ainda que, na maioria dos casos, os líderes políticos acabam entrando em conflito com os dirigentes do partido.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Citou ainda o projeto do senador Eduardo Suplicy (PT), que exige a eleição dos suplentes de senadores. "Sou ardoroso defensor da reforma política, é importante para o Brasil", destacou Delcídio Amaral, reconhecendo a decisão do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que prometeu colocar a proposta em votação nos meses de abril e maio.</FONT></P>