Aprovados em concurso querem ser nomeados para a Polícia Científica

14/03/2007 - 10:23 Por: Edivaldo Bitencourt   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp; Giuliano Lopes</FONT></EM><BR><IMG height=153 hspace=10 src="/Portals/0/semy/14-07-2007academiapolicia-i.jpg" width=230 align=left vspace=2 border=3>Grupo de aprovados no concurso público para agentes da Polícia Científica da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) realiza manifestação pacífica, na Assembléia Legislativa. Eles querem ser convocados para assumir 133 vagas no processo seletivo realizado em junho de 2004.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Eles entregaram cartas aos deputados, na qual expõem a situação dos agentes aprovados no concurso, que abandonaram o trabalho para participar do curso de formação, realizado entre setembro e dezembro do ano passado, e continuam desempregados.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O lider do Governo na Assembléia, deputado estadual Youssif Domingos (PMDB), anunciou que o grupo será recebido pelo secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Wantuyr Francisco Brasil Jacini, amanhã, a partir das 15h. Ele pediu ainda para que&nbsp;um representante do&nbsp;grupo utilize a palavra, durante a sessão de hoje, para expor a situação aos deputados.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><STRONG>ACORDO</STRONG> - De acordo com o representante da comissão, o funcionário público Keller Luiz de Oliveira, 24 anos, os agentes esperavam a nomeação e posse entre os dias 15 de janeiro e meados de fevereiro deste ano. Esta data foi comunicada em dezembro, pelo então titular da Sejusp, Raufi Marques, alegando ter ocorrido um acordo com o governador André Puccinelli (PMDB).</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Segundo Oliveira, existem 300 vagas para agente de Polícia Científica, mas apenas 21 foram preenchidas pelos auxiliares de perícia, que acabaram sendo enquadrados. A partir de agora, o cargo é de profissional de nível superior.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Muitos foram obrigados a pedir demissão do emprego para participar do curso de formação no ano passado. Este é o caso do oficial de promotoria do Ministério Público Estadual do Paraná, em Guaira, Douglas Friedrech, 28 anos, que pediu exoneração do serviço. Agora, ele sobrevive de bicos para sustentar a família e ainda pagar o financiamento de um carro. "Fiz o planejamento contando com a nomeação em janeiro", destacou Friedrech. </FONT></P>
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