Deputados debatem custo da energia e programas sociais

21/03/2007 - 11:13 Por: Edivaldo Bitencourt   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><EM><FONT size=1>&nbsp;&nbsp; Giuliano Lopes</FONT></EM><BR><IMG height=167 hspace=10 src="/Portals/0/Jerson%20Domingos/13-07-2007jersson-capa.jpg" width=250 align=left vspace=2 border=3>Dois eventos importantes serão realizados na tarde de hoje na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. No Plenário Júlio Maia, a partir das 14h, acontecerá audiência pública para debater a suspensão dos programas sociais, que beneficiavam 80 mil famílias. No mesmo horário, na sala de reuniões da presidência, técnicos e diretores da Enersul debatem o custo da energia elétrica no Estado, considerado o mais alto do Brasil pela Agência Nacional de Energia Elétrica. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Segundo o presidente da Assembléia, deputado Jerson Domingos (PMDB), a diretoria e técnicos da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul) vão explicar a composição da tarifa cobrada dos 690 mil clientes. Em 8 de abril deste ano, a Aneel poderá autorizar novo reajuste&nbsp;ou decréscimo&nbsp;no preço da energia elétrica. O encontro terá a presença dos secretários estaduais de Obras, Edson Giroto, e do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia, Carlos Alberto Said Negreiros de Menezes.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>No ano passado, conforme o balanço da Enersul, a empresa teve lucro de R$ 50,4 milhões, redução de 69,3% em relação ao ano de 2005, quando foi de R$ 163,9 milhões. O faturamento da companhia foi de R$ 1,159 bilhão, aumento de 1,5% em relação aos R$ 1,142 bilhão de 2005.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><STRONG>PROGRAMAS SOCIAIS</STRONG> - Audiência pública, proposta pelo presidente da Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos, Pedro Teruel, vai debater a suspensão dos programas sociais no Estado. Desde de janeiro, 80 famílias deixaram de receber ajuda do Governo Estadual. Eram 20 mil do Bolsa-Escola no valor de R$ 136 por mês, 40 mil bolsas no valor de R$ 100 do Segurança Alimentar e mais 20 mil, sendo 11 mil índios e 9 mil sem-terra, que recebiam cesta básica. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>O debate terá a presença de representantes do Poder Executivo, da Fundação Nacional do Índio, do Ministério do Desenvolvimento Social e dos prejudicados com a suspensão. O destaque será Denise Blanes, do Instituto de Estudos Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Ela é co-autora de um livro sobre o impacto dos programas sociais no Estado, denominado "Inclusão Social - uma utopia possível".</FONT></P>
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