Paulo Côrrea reclama cobrança indevida de prestações dos mutuários

21/03/2007 - 12:16 Por: Talitha Moya

Giuliano Lopes <IMG height=175 hspace=10 src="/Portals/0/Paulo%20Correa/21-03-2007paulo-correa.jpg" width=228 align=left vspace=2 border=0>O deputado estadual Paulo Côrrea(PR) reclamou hoje(20), na Assembléia Legislativa, a cobrança indevida das prestações das casas dos mutuários do Instituto de Previdência Social de Mato Grosso do Sul(extinto Previsul) pelo Banco Pactual. 
No dia 13 de dezembro de 2005, 1.163 contratos, incluindo as 443 casas do Conjunto Arnaldo Estevão de Figueiredo, em Campo Grande, foram colocadas em leilão sendo arrematados pela instituição bancária de São Paulo por R$4.300 milhões de reais. Com a venda da carteira imobiliária, os mutuários garantiram a anistia das dívidas e a quitação dos imóveis.
No entanto, os mutuários do antigo Previsul estão recebendo pelo correio os boletos da cobrança de prestações de suas casas, sendo que uma das cláusulas do leilão dos imóveis previa justamente a quitação das casas e apartamentos com o Fundo de compensação e Variação Salarial (FCVS)."O banco ta abusando do que foi combinado", afirmou Paulo Côrrea.
O deputado soliticou audiência pública para o dia 10 de abril, com a presença de representantes do banco para explicações, e citou também a possibilidade da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) para esclarecer o caso. "Se o banco estiver realmente praticando esse delito esta Casa de Leis tem que fazer alguma coisa. Nós não vamos ser passados para trás por nenhuma instituição bancária", acrescentou.
"O processo de quitação se dá por meio do FCVS, já que o mutuário não deve mais nada", reafirmou o parlamentar. Segundo Côrrea, se a discussão através da audiência não resolver o problema, será acionada uma ação judicial contra o banco. "Não incito, mas convido os mutuários da carteira do Previsul a não pagarem prestação porque foi aprovada nesta Casa uma lei que define isso. Quem pagar será bobo e vai perder dinheiro", orientou.

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