Moratória pode salvar restante de mata nativa, defende Amarildo
03/09/2007 - 11:27
Por: Edivaldo Bitencourt
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"O avanço sobre o restante da mata nativa tem sido muito voraz", alertou Cruz, destacando que só resta 12% da mata nativa no Estado. "É importante a paralisação", disse, sobre a proposta de suspender a derrubada de matas nativas para a produção de carvão por 60 meses. Ele disse que a legislação é moderna, de ponta e garante o desenvolvimento econômico com qualidade.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"Não queremos proibir a atividade de carvoejamento, não queremos que venha de mata nativa, mas plantada", esclareceu. Contudo, Cruz admitiu dificuldades para aprovar o projeto na Assembléia Legislativa. Mas tem esperanças de convencer os deputados da importância da medida e contar com a mobilização popular. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>OPORTUNO </strong>- Para o chefe da unidade técnica do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jânio Marques da Silva, o debate acontece num momento muito delicado, principalmente, porque resta muito pouco de florestas nativas em Mato Grosso do Sul, menos de 20%. "É preciso cuidado para não avançar sobre o que resta", alertou. </font></font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele considerou o projeto do deputado Amarildo Cruz "extremamente oportuno". "Qualquer proposta é de extrema importância", disse. Contudo, o Ibama não dispõe de dados sobre a área desmatada e a produção de carvão vegetal em Mato Grosso do Sul.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Valter Favaro, empresas interessadas no lucro vil não podem explorar homens, mulheres e crianças. Defendeu o debate para preservar o meio ambiente e destacou ainda que as irregularidades, como excesso de peso e transporte irregular de carvão, são ameaças para o trânsito de veículos nas rodovias do Estado. "É necessário cautela e consciência: se nós acabamos com as reservas naturais hoje, amanhã estaremos passando fome, nós e nossos filhos", falou. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Carvoarias, Marcos Marin, a instalação de siderúrgicas é importante, mas com controle sobre a extração de carvão. Ele destacou que não se pode confundir os bons patrões, que registram os trabalhadores e preservam o meio ambiente, com os maus. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Já o diretor da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Irineu Milanese, defendeu maior tributação sobre o carvão vendido para outros estados, como forma de inibir a venda para as usinas de Minas Gerais. Ele defendeu maior fiscalização e fez apelo para que as irregularidades sejam denunciadas. </font></p>
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