Carvoarias exploram mão-de-obra escrava, diz coordenador

03/09/2007 - 11:28 Por: Karin Seben   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O coordenador&nbsp;da Comiss&atilde;o Permanente de Combate ao Trabalho Escravo, Maucir Paulet, disse que al&eacute;m das quest&otilde;es ambientais, outro problema enfrentado&nbsp;&eacute; a explora&ccedil;&atilde;o da m&atilde;o-de-obra&nbsp;escrava nas carvoarias.&nbsp;</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Paulet explicou que com a constante mudan&ccedil;a das carvoarias instaladas no Estado, fica dif&iacute;cil o &oacute;rg&atilde;o competente fiscalizar e autuar as empresas que escravizam os trabalhadores, que migram de outros Estados.&nbsp;&quot;A cada tr&ecirc;s meses eles mudam de lugar a procura de mais mat&eacute;rias-primas, com isto, n&atilde;o conseguimos localiz&aacute;-los para fiscalizar e verificar as condi&ccedil;&otilde;es de trabalho&quot;, ressaltou.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O coordenador contou que est&aacute; aumentando, cada vez mais, o consumo do carv&atilde;o. &quot;Hoje as quatro siderurgicas utilizam cerca de 40 carretas de carv&atilde;o vegetal diariamente. Cerca de um milh&atilde;o de m&sup3; de carv&atilde;o vegetal &eacute; produzido anualmente em Mato Grosso do Sul e apenas 40% deles &eacute; consumido aqui&quot;.&nbsp;</font><font face="Verdana" size="2">Paulet&nbsp;questionou para onde deve ir o resto do carv&atilde;o e, caso&nbsp;continue aumentando o consumo, de onde os carvoeiros v&atilde;o retirar a mat&eacute;ria-prima. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Uma das sugest&otilde;es apresentadas pelo coordenador&nbsp;&eacute; firmar uma parceria com as&nbsp;siderurgicas, como o acordo que vem&nbsp;sendo feito com a MMX, no sentido deles&nbsp;adquirirem carv&atilde;o de empresas que d&atilde;o condi&ccedil;&otilde;es dignas de trabalho e exploram o carv&atilde;o de maneira correta.</font></p>
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