Moradores de bairro pedem derrubada do veto ao projeto das taxas mínimas
11/09/2007 - 10:00
Por: Karin Seben
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A líder do bairro Tiradentes, Roberta Romeiro, contou que não tem condições de pagar a conta de energia. "Tive que desligar os eletrodomésticos e deixar de usar o ferro de passar roupa para conseguir diminuir apenas vinte reais dos R$ 100 que estava acostumada a pagar".</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Já o aposentado Zabelino Denis, 60 anos, morador do bairro Moreninhas III, a situação está difícil. Ele contou que paga R$ 50 de energia e R$ 60 de telefone. "Vai metade da minha aposentadoria, não tenho condições de ter luz e nem telefone em casa, isso é um absurdo", ressaltou.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><strong><em>Braile</em></strong></font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Um grupo de deficientes visuais do Instituto Sul-Mato-Grossense para Cegos, Florisvaldo Vargas, também estavam na sessão para sensibilizar os parlamentares na rejeição do veto ao projeto de lei, de autoria do Professor Rinaldo, que assegura o aos portadores de deficiência visual o direito de receber os boletins de pagamento de contas confeccionados em braile deverá beneficiar pelo menos 200 cegos no Estado. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para o estudante Ricardo Costa, que reside no instituto, a medida é muito importante, uma vez que necessita de terceiros para saber o valor das suas contas. "Moro no instituto, não tenho familiares, portanto preciso da ajuda das outras pessoas para saber o quanto tenho que pagar", acrescentou. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O Professor Rinaldo disse que o 'projeto pode parecer simples para algumas pessoas mas é muito importante para o deficiente que tem o direito de saberá o quanto gasta'.</font></p>
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