Direitos Humanos e Segurança Pública são tema de audiência pública nesta tarde

17/09/2007 - 15:31 Por: Vanda Moraes   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="154" alt="Roberto Higa" width="230" align="left" src="/Portals/0/Pedro Kemp/17-9JOSE_INT.jpg" />Com o tema Direitos Humanos e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, est&aacute; sendo realizada na Assembl&eacute;ia Legislativa de Mato Grosso do Sul audi&ecirc;ncia p&uacute;blica proposta pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) Mar&ccedil;al de Souza Tup&atilde; I. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na abertura do evento, compuseram a mesa o presidente do CDDH, Paulo &Acirc;ngelo de Souza, os deputados Pedro Kemp (PT), Pedro Teruel (PT) e Coronel Ivan (PSB), o representante da Secretaria de Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Estado, delegado Andr&eacute; Matsushita Gon&ccedil;alves, o juiz Jos&eacute; Berlange de Andrade, de Terenos, a promotora da Inf&acirc;ncia e Juventude, Ariadne de F&aacute;tima Cant&uacute; da Silva, a coordenadora do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), Roseana Queiroz, do l&iacute;der da comunidade ind&iacute;gena kaiowa, Anast&aacute;cio Peralta, e a presidente da Associa&ccedil;&atilde;o das Travestis de Mato Grosso do Sul (AMT), Cris St&eacute;phani.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente do CDDH, Paulo &Acirc;ngelo de Souza, explicou que o objetivo da audi&ecirc;ncia p&uacute;blica &eacute; discutir formas alternativas de solu&ccedil;&otilde;es de conflitos, justi&ccedil;a comunit&aacute;ria, justi&ccedil;a restaurativa, de modo a diagnosticar a situa&ccedil;&atilde;o e levantar propostas com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; seguran&ccedil;a p&uacute;blica e o acesso &agrave; justi&ccedil;a em Mato Grosso do Sul.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&ldquo;A vida humana &eacute; insubstitu&iacute;vel, n&atilde;o podemos permitir a banaliza&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia, dos homic&iacute;dios, como vem acontecendo com os ind&iacute;genas. S&oacute; este ano foram 28 assassinatos, a maioria ligada a conflitos agr&aacute;rios&rdquo;, citou, lembrando ainda outros conflitos, como os crimes relacionados &agrave; homofobia, a viol&ecirc;ncia contra a mulher e os assassinatos na faixa de fronteira.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado Pedro Kemp falou da import&acirc;ncia do debate e lembrou que as ra&iacute;zes da viol&ecirc;ncia est&atilde;o ligadas a uma estrutura social excludente. &ldquo;H&aacute; muitas formas de viol&ecirc;ncia, desde as silenciosas, como a fome, a exclus&atilde;o, at&eacute; as formas mais cru&eacute;is, como os atentados &agrave; dignidade e &agrave; integridade f&iacute;sica. Mas com certeza s&atilde;o os pobres, os negros, as mulheres e as crian&ccedil;as, as maiores v&iacute;timas&rdquo;, disse.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ap&oacute;s a abertura, os participantes v&atilde;o trabalhar em quatro grupos. O primeiro discutir&aacute; o tema &ldquo;Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e quest&otilde;es agr&aacute;rias, ind&iacute;genas e quilombolas&rdquo;. O segundo grupo tratar&aacute; do tema &ldquo;Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e enfrentamento da viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero&rdquo;. O terceiro grupo vai debater &ldquo;Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e conflitos urbanos&rdquo;. O quarto ter&aacute; como tema &ldquo;Direitos Humanos e acesso &agrave; Justi&ccedil;a&rdquo;. Depois da discuss&atilde;o dos temas, os grupos far&atilde;o relat&oacute;rios contento aspectos da situa&ccedil;&atilde;o atual e propostas para a solu&ccedil;&atilde;o dos problemas. As medidas sugeridas ser&atilde;o levadas ao Segundo Encontro Nacional de Direitos Humanos, que acontece nos dias 25 e 26 de setembro, em Bras&iacute;lia.</font></p>
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