Engenheiro de trânsito diz que miséria anda de mãos dadas com acidentes

18/09/2007 - 10:37 Por: Karin Seben   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="153" alt="Giuliano Lopes" width="230" align="right" src="/Portals/0/Braga/18-09-07-engenheiro-interna.jpg" />Engenheiro de Tr&acirc;nsito, Rudel Trindade J&uacute;nior, destacou a import&acirc;ncia de se coletar dados sobre os acidentes de tr&acirc;nsitos com v&iacute;timas fatais para poder elaborar uma campanha preventiva. O palestrante, falou sobre&nbsp;&quot;A mis&eacute;ria humana no tr&acirc;nsito&nbsp;e as estat&iacute;sticas dos acidentes&quot;, du</font><font face="Verdana" size="2">rante o Semin&aacute;rio da Semana Nacional do Tr&acirc;nsito, que acontece hoje, dia 18, na Assembl&eacute;ia Legislativa.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Rudel percebeu que nos munic&iacute;pios&nbsp;mais pobres&nbsp;h&aacute; um &iacute;ndice maior&nbsp;de acidentes com v&iacute;timas fatais. &quot;A mis&eacute;ria anda de m&atilde;os dadas com os acidentes de tr&acirc;nsito&quot;. O engenheiro explicou que os &oacute;rg&atilde;os de tr&acirc;nsito, em geral, realizam campanhas preventivas nas &aacute;reas centrais das cidades, quando deveria ser realizadas nas periferias e bairros. &quot;Por falta de dados, os &oacute;rg&atilde;os acabam deixando de atingir realmente o seu p&uacute;blico-alvo, por isso as campanhas acabam n&atilde;o sendo t&atilde;o efetivas. A periferia n&atilde;o tem educa&ccedil;&atilde;o e nem informa&ccedil;&atilde;o&quot;, acrescentou.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com Rudel, hoje no mundo morre 1,2 milh&otilde;es de pessoas em decorr&ecirc;ncias de acidentes de tr&acirc;nsito. Nos pa&iacute;ses de terceiro mundo, inclusive no Brasil, a situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; um caos pois s&atilde;o pa&iacute;ses emergentes. &quot;Devido ao desenvolvimento econ&ocirc;mico, est&aacute; aumentando a frota de ve&iacute;culos nas ruas e &eacute; necess&aacute;rio conscientizar esses novos motoristas&quot;. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O palestrante tamb&eacute;m informou que hoje dificilmente se consegue dados certos sobre os &iacute;ndices&nbsp;dos acidentes com v&iacute;timas fatais, pois os &oacute;rg&atilde;os de tr&acirc;nsito n&atilde;o se preocupam em fazer um levantamento sobre as causas das mortes. &quot;As ocorr&ecirc;ncias acabam sendo empilhadas, com isto, n&atilde;o conseguimos ter acesso a nenhuma informa&ccedil;&atilde;o para se poder prevenir os acidentes&quot;, ressaltou.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Rudel defendeu uma integra&ccedil;&atilde;o maior entre os &oacute;rg&atilde;os, para juntos realizarem a&ccedil;&otilde;es efetivas de conscientiza&ccedil;&atilde;o; capacita&ccedil;&atilde;o dos engenheiros; privatiza&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os; aplica&ccedil;&atilde;o correta dos recursos; fazer a legisla&ccedil;&atilde;o ser respeitada; analisar a infra-estrutura das cidades (condi&ccedil;&otilde;es da via, fiscaliza&ccedil;&atilde;o, resgate, assist&ecirc;ncia m&eacute;dica e hospitais); e melhorar o sistema estat&iacute;stico, para que dessa forma possam sensibilizar a popula&ccedil;&atilde;o. &quot;A sociedade est&aacute; achando que acidente de tr&acirc;nsito &eacute; brincadeira&quot;.</font></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.