Mochi: Proposta de sacolas plásticas biodegradáveis continua em trâmite na AL

26/09/2007 - 15:05 Por: Assessoria de Imprensa - Marília de Castro

<img height="153" alt="Giuliano Lopes" width="230" align="left" src="/Portals/0/Junior Mochi/26-9-7mochi26.jpg" />O projeto de Lei, de autoria do deputado Junior Mochi (PMDB), que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização de sacolas e recipientes confeccionados em plásticos ambientalmente degradáveis, em trâmite na Assembléia Legislativa, já foi apreciado por três membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), tendo parecer favorável de dois deputados e um voto contrário.
De acordo com o deputado Junior Mochi, o projeto de lei apresenta muitas vantagens, entre elas a do plástico biodegradável que evita que o aterro sanitário fique impermeabilizado já que as partículas microscópicas não são nocivas ao meio ambiente. 
  
A proposta dos plásticos oxi-biodegradáveis dispõe de um tipo específico de plástico que possui um aditivo que, durante a produção das sacolas, propicia o desenvolvimento de bactérias que vão quebrar a cadeia de carbono do plástico que reduz o período de degradação. Ao contrário de uma sacola convencional que demora 800 anos para se degradar completamente na natureza, a sacola plástica oxi-biodegradável demora apenas oito meses.
"O projeto pode contribuir para eliminar esse problema no Estado onde existem dois patrimônios reconhecidos pela Organização das Nações Unidas que é o cerrado e o Pantanal Sul-mato-grossense", frisou Junior Mochi. 
  
Nos aterros e lixões, os saquinhos plásticos biodegradáveis impermeabilizam o terreno porque eles criam uma camada que sela e  reduz o período de degradação do lixo que está depositado nos aterros sanitários. Já as tais sacolinhas de plástico comuns prejudicam o processo dos aterros sanitários e geram bolsões de gás metano. O plástico convencional é quatro vezes mais poluente que o dióxido de carbono, e proporciona acumulação de gás metano nos aterros sanitários.

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