Zé Teixeira aprova retomada de lotes em assentamentos rurais
02/10/2007 - 10:45
Por: Edivaldo Bitencourt
<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Ele destacou que muita gente investiu tudo na aquisição dos lotes em assentamentos, sem passar pela seleção do Incra. Existe caso em que o proprietário já investiu até em poço artesiano. No entanto, apesar do investimento, ele perderá o lote sem direito a indenização. Ele defendeu a realização de levantamento pelo Incra em todos os assentamentos do Estado com o objetivo de retomar os lotes vendidos irregularmente.</font></p>
<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">"O Ministério Público Federal interferiu para suspender o jeitinho de quem está na propriedade. Não vai ter jeitinho", disse o deputado dos Democratas. Citou ainda a retomada, pelo Incra, de outros 167 lotes em assentamentos da região de Campo Grande. </font></p>
<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Em aparte, o deputado Onevan de Matos (PDT), criticou o modelo de assentamento adotado pelo Incra de Mato Grosso do Sul. O assentamento coletivo enfrenta grande resistência dos sem-terra e não resolve os problemas. Ele destacou que o modelo transformou a Fazenda Itaramati numa grande favela rural. "É vergonhoso o que o Incra está fazendo em Mato Grosso do Sul", afirmou Onevan de Matos.</font></p>
<p align="justify"><font size="2" face="Verdana"><strong>ÍNDIOS </strong>- Outra polêmica durante o discurso do deputado surgiu com o aparte do deputado Paulo Corrêa (PR). Ele criticou a atuação do Conselho Indiginista Missionário (CIMI), que estaria incitando os índios a atear fogo às propriedades rurais que fazem divisa com aldeias ou são alvos de processos de demarcação. Corrêa classificou os membros da entidade, ligada à Igreja Católica, como terroristas. </font></p>
<p align="justify"><font size="2" face="Verdana">Zé Teixeira também criticou o CIMI, destacando que a entidade reivindica mais de 120 reservas indígenas. Ele lembrou ainda a retirada das famílias da região de Panambi, em Dourados, que acabou se transformando em reserva indígena. Para o deputado, a área está tomada pelo mato, enquanto as família sofrem para dotar de infra-estrutura a Fazenda Terra do Boi, destinada aos produtores rurais que deixaram Panambi.</font></p>
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