Acabar com a Lei será um retrocesso, diz delegada

16/10/2007 - 18:17 Por: Karin Seben   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A delegada Lucia Falc&atilde;o, da Delegacia Especializada ao Atendimento &agrave; Mulher (DEAM), disse que caso a Lei Maria da Penha seja considerada inconstitucional e n&atilde;o seja aplicada ser&aacute; um retrocesso. Hoje, com a nova legisla&ccedil;&atilde;o, constatou-se um aumento de boletins de ocorr&ecirc;ncias devido&nbsp;&agrave; credibilidade da Lei.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">&quot;Com o advento da Lei podemos ficar mais tranquilos. Apesar se ser mais trabalhoso,&nbsp;devido a toda a formalidade para elabora&ccedil;&atilde;o de um inqu&eacute;rito, sabemos que o autor ficar&aacute; preso&quot;, acrescentou.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">L&uacute;cia Falc&atilde;o explicou que antes de&nbsp;entrar em vigor, era aplicada a Lei n&ordm; 9.099,&nbsp;que previa a pris&atilde;o em flagrante do&nbsp;autor que ap&oacute;s assinar um termo de compromisso era solto. &quot;O homem voltava para casa e agredia novamente a mulher, quando n&atilde;o a matava&quot;, ressaltou. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com a</font><font face="Verdana" size="2"> t&eacute;cnica da secretaria estadual de sa&uacute;de, a enfermeira&nbsp;sanitarista Suzana Martins, cerca de 70 mulheres morrem anualmente e 80% dos casos&nbsp;s&atilde;o em decorr&ecirc;ncia da viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica.</font></p>
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