CPI da Enersul conclui trabalhos após cinco meses
18/10/2007 - 11:55
Por: Karin Seben
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Trad contou que em dez anos (1997 a 2007), a Enersul reajustou a tarifa de energia no Estado em 334,26%, contra 151,83% de variação acumulada do IGP-M. "A energia elétrica em MS deixou de ser um item de conforto e passou a ser fonte de preocupação e desgaste", ressaltou.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Após a última revisão tarifária, ocorrida em 2003, a empresa cobrou a mais R$ 194 milhões, sendo notificada pela Aneel para prestar esclarecimentos, o que deve acontecer até a próxima semana. O deputado explicou que a tarifa de energia é estabelecida com vistas à qualidade de seu fornecimento, e que, em 2004, a empresa solicitou um aumento de 6,17%, em decorrência dos investimentos realizados Estado, porém reajustou em 17,67% as contas de energia. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><img height="137" alt="Giuliano Lopes" width="200" align="right" src="/Portals/0/CPI ENERSUL/18-10-07trad_222.jpg" />Outro fator apontado no relatório, foi a questão da Cosip (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública), cobrada em 68 municípios. A empresa alegou que não poderia fornecer os valores repassados pelas cidades pois precisaria consultar seus advogados sobre o repasse dos dados, já que se tratava de informações das prefeituras. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"A CPI foi um marco para a história de Mato Grosso do Sul", disse. Trad afirmou que as expectativas são positivas para o próximo ano. "Voltaremos a discutir a revisão tarifária e esperamos diminuir pelo menos 20% da tarifa de energia no Estado", ressaltou. </font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><strong>Luz para Todos <em>- </em></strong></font><font face="Verdana" size="2">Sobre os investimentos prudentes, o deputado questiona se realmente convém investir no programa Luz para Todos, que custa R$ 20 milhões e arrecada R$ 2 milhões, recebendo de contrapartida apenas 35% do Governo. "A população acaba arcando financeiramente com o programa", acrescentou.</font></p>
<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O relatório também aborda a estrutura do atendimento, estrutura organizacional, investimentos, política de pessoal, leituras de medidores, pendências financeiras, fornecimento de energia, enquadramento tarifário, suspensão indevida e conselho dos consumidores.</font></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.