Dione Hashioka conclama mulheres a entrar na política partidária

Segunda secretária da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, a deputada estadual Dione Hashioka (PSDB) defendeu maior participação feminina na política. No discurso na Sessão Solene em Comemoração ao Dia Internacional da Mulher, ela conclamou as mulheres a participarem da política partidária. Como os partidos enfrentam problemas para cumprir a obrigação constitucional de reservar 30% das vagas ao sexo feminino, ela defendeu uma participação maior para atingir o ápice da participação das mulheres nas eleições brasileiras.

"Conclamo a todas para que venham somar conosco, se candidatando a cargos eletivos, para que, nos 30% que nos destinam em cda pleito eleitoral, possamos atingir o ápice da participação e, assim, acrescentarmos força, dedicação, espírito de luta e inteligência, próprios da nossa condição feminina", destacou a deputada. "Precisamos de uma maior participação feminina na política partidária, contribuindo para o aperfeiçoamento da humanidade", defendeu.

"Não queremos enfrentar os homens, ao contrário, desejamos agir com eles, em pé de igualdade, isto é um fato", destacou. Mas ressaltou que não faltará disposição e coragem para enfrentar aqueles que se opuserem aos reais direitos. Dione Hashioka lembrou da participação das mulheres na política. Citou as ex-deputadas estaduais Marilu Guimarães, Marilene Coimbra, SImone Tebet, Bela Barros, e servidoras do legislativo estadual.

Dione Hashioka falou sobre a pouca representatividade feminina no legislativo estadual. "Sentimo-nos honradas, porque este Parlamento, apesar de contar com um número mínimo de mulheres, no entanto, se me permitem a falsa modéstia, tem sido um gigante, e não se encolhe diante dos desafios para vencer preconceitos e colocar a mulher, no lugar de honra, em todas as questões sociais", frisou.

A deputada ainda fez uma homenagem às mulheres trabalhadoras que morreram diante da violência e do preconceito, que deu origem ao Dia Internacional da Mulher, nos Estados Unidos. E alertou, que as mulheres continuam alertas e vigilantes para evitar retrocessos, especialmente, no Brasil, "um país marcado por diferenças sociais".