Picarelli defende policiamento ostensivo para a região da “cracolândia”

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24/11/2010 - 11:49 Por: João Humberto    Foto: Giuliano Lopes

Em setembro do ano passado, o deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB), preocupado com os índices de criminalidade na região que engloba o Mercadão Municipal e o Camelódromo de Campo Grande, solicitou à Sejusp (de Estado de Justiça e Segurança Pública) a intensificação de um policiamento ostensivo, principalmente no período noturno.

A região localizada perto do cruzamento das ruas 13 de Maio e 7 de Setembro, bem como o trecho da antiga linha férrea, no Centro de Campo Grande, vem sendo comparada por comerciantes locais à “cracolândia” de São Paulo, por ter se tornado ponto de encontro de marginais, prostitutas e usuários de drogas.

Conforme Picarelli, a falta de policiamento na região é um dos fatores que tem propiciado a ocorrência de arrombamentos das portas de estabelecimentos, diversos furtos de mercadorias e tráfico de drogas. Amedrontados com a situação, alguns comerciantes disseram ao deputado que estão dormindo dentro de seus comércios para garantir a segurança.

Só o posto policial localizado em frente ao Mercadão Municipal não comporta a demanda, segundo o peemedebista. Por conta disso, é comum as pessoas se depararem com jovens e adolescentes consumindo drogas em plena luz do dia em vários pontos dos trilhos e agora no trecho entre as ruas 26 de Agosto, 15 de Novembro e João Rosa Pires.

Comerciantes também já relataram ao parlamentar que foram informados sobre jovens que teriam sido violentadas ao passarem próximo ao Camelódromo e Mercado Municipal no período da noite. Prédios abandonados localizados entre as ruas Marechal Deodoro e Barão do Rio Branco costumam funcionar como motéis para prostitutas e até travestis fazerem programas.

“O cenário nessa região é de caos e por causa disso, muitos comerciantes e até as pessoas que tem residências nessas localidades enfrentam situação de exposição a riscos. Um policiamento ostensivo poderia amenizar o problema, já que em frente ao Mercadão há um posto policial”, frisa Picarelli.
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