<P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Os índios querem auditoria em todos os gastos feitos pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa) nas reservas de Mato Grosso do Sul. Essa foi uma das principais deliberações da audiência pública sobre Saúde Indígena, realizada hoje de manhã na Assembléia Legislativa, que teve a participação do presidente e da relatora da CPI, respectivamente, Maurício Picarelli (PTB) e Bela Barros (PDT).</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Também foram incluídos o pedido para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rever o decreto sobre expansão das áreas indígenas; a criação da Secretaria Estadual de Assuntos Indígenas e mais informações sobre os programas Pantanal e Fome Zero Indígena. O presidente da Associação das Comunidades Indígenas, Danilo de Oliveira Ruiz, leu a ata, que teve o acordo dos demais indígenas presentes à audiência.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Bela Barros questionou a propaganda feita pela Funasa, de que 100% das aldeias possuem água tratada no Estado. "Água tratada só existem em alguns pontos, nos estratégicos", afirmou a parlamentar. Ela explicou que os recursos da Funasa, R$ 12,6 milhões, são suficientes, comparando com o investido por Dourados, em tratamento de alta, média e baixa complexidade soma R$ 14 milhões, mas atende 180 mil habitantes.</FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=2>Picarelli lamentou a falta de apoio da Polícia Federal às ações da CPI em Dourados. Ele entrará na Justiça e comunicará o caso ao Ministério da Justiça. O deputado lamentou que os índios ameaçados de morte não tenham apoio dos policiais. </FONT> </P>
