Humberto Teixeira sugere que Nelsinho Trad ajude CPI da Telefonia

23/06/2005 - 18:27 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, poderá ajudar a esclarecer como foi feita a implantação dos Planos Comunitários de Telefonia (PCT) a partir de 1991. Essa foi a sugestão do deputado estadual Humberto Teixeira (PDT), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia que investiga o calote dado a consumidores que adquiriram a permissão de uso dos terminais telefônicos e ao repassar as instalações à Telems não receberam as ações da Telebrás. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Representantes da Consil, uma das empreiteiras contratadas pela Telems, foram chamados para prestar esclarecimentos e durante reunião da última quarta-feira (23), o proprietário da empreendedora, Isidoro Moraes, declarou que em algumas cidades a prefeitura participava do PCT representando a comunidade. Isidoro declarou que a empresa instalou 15 mil terminais, sendo que nos últimos 5 mil foi orientada pela Telems a retirar a cláusula do contrato que dizia que o consumidor teria direito a receber ações ao entregar a estrutura. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">No entanto, segundo Isidoro Moraes, o contrato entre a Telems e a prefeitura, que previa a implantação de 30 mil terminais, não recebeu alteração como ocorreu no contrato que as empreiteiras tinham com os consumidores.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Humberto Teixeira é essencial a participação da administração municipal na CPI. “A prefeitura precisa confirmar que não houve alteração no documento, com isso, o direito dos clientes receberem pelas ações deve ser reconhecido”, comentou o parlamentar que na época da expansão era prefeito de Dourados. “A Construtel, empreiteira que implantou os novos terminais em Dourados, procurou a Associação Comercial para colaborar com o PCT, a prefeitura não teve participação”, acrescentou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O proprietário da Consil, junto com os advogados da empresa, mostrou documentos nos quais esclarecia aos clientes sobre as mudanças nos contratos e constantemente informava a situação aos órgãos de defesa do consumidor.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Além de Isidoro Moraes, também estava sendo esperado para depor o último presidente da Telems, Wolney Arruda, que representaria o outro lado do caso. “A Consil cumpriu sua parte nos contratos e deu uma demonstração clara de que não tem o que esconder diferente de Wolney que não compareceu e ainda mandou um email informando que teve conhecimento de que a CPI havia sido cancelada. Foi uma desconsideração com a CPI e com a comunidade”, declarou Humberto Teixeira.<br/></font></p>
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