Não há golpismo contra o governo Lula e o PT, afirma Semy

23/06/2005 - 19:14 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">“Não acredito nessa história que vem sendo propagada por alguns membros do PT e de movimentos sociais, em âmbito nacional, de que existe uma tentativa de ‘golpe branco’ contra o Governo Lula e o partido”, afirmou o deputado estadual Semy Ferraz (PT) na Assembléia Legislativa, neste 23 de junho. Para ele, o que existe é uma crise política grave, expondo inúmeras facetas, incoerências e aberrações do sistema político brasileiro, permeando o Congresso Nacional e setores do Executivo, mas não se trata de “golpismo da direita”. “Como parlamentar petista, defendo todas as investigações possíveis para esclarecer os fatos, inclusive com afastamento de acusados”, disse.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">O deputado defendeu que o contexto de crise prova a inadiável necessidade de uma ampla e estrutural reforma política no país, tocando em questões fundamentais como financiamento de campanhas eleitorais, fidelidade partidária e critérios para alianças e acordos políticos. “Enquanto o Brasil permanecer com esse sistema político viciado, cheio de brechas e passível de movimentações escusas, teremos o palco armado para o exercício indiscriminado da corrupção”, enfatizou. Para ele, a reforma deve ampliar a possibilidade de participação popular na fiscalização e combate à corrupção, através de fóruns encabeçados por instituições sérias da sociedade civil.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Nesse sentido, Semy destacou duas bandeiras que considera imprescindíveis para a melhor fiscalização dos recursos públicos e para a correção de ranços históricos. A primeira seria o fim das emendas individuais para senadores e deputados federais que, em sua opinião, servem apenas para oficializar o fisiologismo entre os Poderes Legislativo e Executivo. O segundo ponto seria a efetiva transformação dos orçamentos públicos federal, estaduais e municipais em instrumentos abertos ao acompanhamento e à participação da sociedade, “ao invés de mantê-los como verdadeiras peças de ficção, em que o Legislativo finge que analisa e o Executivo finge que cumpre”, comentou.</font></p>
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