Proposta de CPI para investigar transação entre BB e empresário italiano é encaminhada a CCJR

29/06/2005 - 18:37 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O Projeto de Resolução de autoria do deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) que propõe a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as condições da cessão de crédito efetivada pelo Banco do Brasil ao empresário italiano Fiorenzo Sartor em abril deste ano, foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação. Durante sessão desta quarta-feira (29), o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Londres Machado, declarou que os membros da CCJR devem dar o parecer sobre a constitucionalidade e legitimidade da proposta para que o projeto possa ser votado no plenário.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Humberto Teixeira quer explicações sobre a decisão do Banco do Brasil de ceder um crédito de R$ 180,7 milhões da usina de álcool Novagro, localizada em Nova Alvorada do Sul, por um valor de R$ 4,8 milhões, ou seja, 2,6% de seu total.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Outro ponto questionado pelo parlamentar é como se deu o pagamento da dívida com a Secretaria de Fazenda do Estado. A Novagro, com a inscrição de contribuinte número 28212182-0, possuía um débito de R$ 6.653.752,62 em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Queremos saber ainda como foi quitada a dívida com o INSS. Se o valor teve correção e se o Instituto concedeu algum desconto a Fiorenzo”, acrescenta o deputado.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A Delegacia Regional do Trabalho (DRT) também deverá ser acionada para esclarecer como foi feito o pagamento dos funcionários da usina. “Se houve algum acordo por trás de todas estas transações iremos descobrir”, afirma o parlamentar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Humberto Teixeira existe ainda outra dúvida: por que o valor do arrendamento feito pelo Banco do Brasil foi tão inferior ao lucro que os arrendatários conseguiram auferir no período dos contratos.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Conforme o parlamentar, a suspeita de que pode haver algo errado neste acordo partiu de publicações feitas pela imprensa. “Os indícios de que podem existir irregularidades nesta transação foram levantados por meio de matérias publicadas. A imprensa tem um papel fiscalizador e caso encontremos irregularidades, o mérito será mais destes veículos de comunicação do que nosso”, comenta o deputado.</font><br/></p>
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