<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Raul Freixes (PTB) ocupou a tribuna para falar sobre o incidente ocorrido ontem de manhã no Plenário Júlio Maia. Ele pediu desculpas ao jornalista Paulo Fernandes, do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul, do qual tomou e quebrou um gravador. "Perdi a cabeça e desrespeitei o repórter. Ele não é responsável. Peço desculpas ao Paulo", afirmou o parlamentar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele disse que o proprietário do jornal o persegue em decorrência do projeto de lei que taxa a comercialização de couro para outros estados brasileiros. Ele contou que sua mãe de 80 anos sofre de câncer, chegou a ser abordada pela reportagem do jornal, passou mal e foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Freixes disse que responde a 88 processos, sendo apenas três por improbidade administrativa. Ele atribuiu as ações à sua atuação como homem público, em defesa dos anseios da população e da luta intransigente pela melhor distribuição de renda. "Não sou proprietário de terras, nem de uma cabeça de gado. Só tenho minha casa, 50% de ações na emissora de rádio e o meu carro, que estou pagando as prestações", afirmou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Freixes disse que sofre as consequências de ter lutado contra cartel na área do couro. Defendeu mais esclarecimentos sobre o assunto e até cogita a criação de uma CPI para investigar o mercado de couro no Estado. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Em apartes, os deputados Zé Teixeira (PFL) e Pastor Barbosa (PMDB) se solidarizaram com o deputado. Barbosa criticou a falta de ética em alguns jornais. Ele citou como exempo a mentira divulgada por um veículo de comunicação de que ele teria sido expulso da Igreja Universal do Reino de Deus. </font></p>
