Humberto Teixeira suspeita que gado com aftosa veio do Paraguai

19/10/2005 - 14:30 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) ocupou a tribuna para falar sobre os focos de febre aftosa em Eldorado e Japorã, no sul do Estado. "Só tem uma explicação para o foco, foi gado paraguaio", afirmou o pedetista, ressaltando que as reses abatidas pelas autoridades sanitárias possuem características de serem procedentes do Paraguai.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Teixeira destacou que a febre aftosa é um problema polêmico e complexo, que é muito difícil de se controlar. Em seguida, ele contou que conhece o Pantanal, onde nunca foi registrado um foco de aftosa. Relatando que morou na região desde 1960, onde os fazendeiros promoviam a vacinação do gado, mas que a cobertura não era de 100%.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Em aparte, o deputado Ari Artuzi (PMDB) disse que falta estrutura para a Iagro, agência responsável pela fiscalização. "Alguns não contam nem ao menos com telefone", destacou. Sérgio Assis (PSB) comentou entrevista do diretor da Iagro ao programa Roda Viva, da TVE Regional, que admitiu o gado ser  100% imunizado. Ele disse ainda que existem interesses de laboratórios e que Mato Grosso do Sul ficará menos desenvolvido.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O líder do Governo, Pedro Kemp (PT), destacou a exposição de Humberto Teixeira, que isentou os Governos federal e estadual de responsabilidades sobre o surgimento do foco de aftosa. Para kemp, os responsáveis pelo foco não tiveram dimensão do desastre para a economia dessas cidades e de Mato Grosso do Sul. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado Waldir Neves (PSDB) culpou os Governos federal e estadual pelos focos. "O Governo estadual foi negligente. O Iagro incapaz de fiscalizar. O órgão não tem nem ao menos papel higiênico", afirmou. Ele destacou ainda as viagens do presidente Lula, o qual disse que "viaja muito e não sabe de nada".</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado Ary Rigo (PDT) afirmou que o problema é de segurança nacional, por se tratar da extensa faixa de fronteira do Brasil com o Paraguai. Ele disse que quando o Exército realizava a fiscalização, não havia contrabando de gado paraguaio. Rigo destacou que a arroba do boi custa R$ 30 no Paraguai, enquanto sai por R$ 50 no Brasil. "É mais viável o Governo brasileiro fazer como os Estados Unidos, que agiu no México e Canadá, e vacinar o gado do Paraguai e da Bolívia", defendeu Rigo.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Outros deputados fizeram aparte ao discurso de Teixeira, como Zé Teixeira (PFL), Celina Jallad (PMDB) e Sérgio Assis.</font></p>
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