Desenvolvimento e geração de empregos é ilusão, diz técnico

27/10/2005 - 14:31 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Durante a reunião com os técnicos da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) o autor da lei nº 328, de 25 de dezembro de 1982, que dispõe sobre a proteção ambiental do Pantanal sul-mato-grossense, o deputado Ary Rigo (PDT), suscitou o acidente ocorrido em 2003, no rio Pardo, no município de Ribeirão Preto (SP), quando um tanque de concreto da usina se rompeu e despejou melaço de cana. Na ocasião, cerca de 208 toneladas de peixes morreram. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Okano explicou que qualquer indústria corre o risco de causar um acidente, e se caso isto ocorra no Pantanal os danos serão gravíssimos. "Se as usinas podem ser instaladas em outras áreas não há necessidade de se fazer no Pantanal". O parlamentar questionou o diretor de controle de poluição ambiental, Otávio Okano, a probabilidade de ocorrer um acidente na área e as conseqüências, em resposta, o técnico informou que "riscos sempre há e caso ocorra os danos serão seríssimos". </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os defensores do projeto estão alegam desenvolvimento na região Norte e geração de empregos com a instalação de usinas, Okano informou que a mão-de-obra contratada em geral vem do Nordeste. "É ilusão achar que a cidade irá se desenvolver ou que gerarão empregos. O que se percebe no interior de São Paulo, é que as indústrias contratam bóias-frias para trabalharem apenas na época do plantio e colheita. O que se vê nestas cidades é o aumenta da criminalidade. A não ser que o empresário adote a cidade", informou.</font></p>
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