Picarelli quer TCE investigando desvios de recursos da merenda escolar em MS

29/06/2004 - 18:19 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

O TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) poderá investigar a veracidade de denúncias sobre desvio na aplicação de recursos da merenda escolar em Mato Grosso do Sul, conforme consta no requerimento apresentado na sessão desta terça-feira (29) à Mesa Diretora pelo deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) e que solicita ao presidente do Tribunal, José Ancelmo dos Santos, parceria para a apuração das denúncias. Da mesma maneira, o petebista também apresentou requerimento solicitando ao secretário de Estado de Educação, Hélio de Lima, que informe à Assembléia Legislativa o motivo que levou a Secretaria a remover de suas funções as servidoras Arlete Aparecida Corrêa dos Reis e Aurélia Dalcoquia Stedile Silva, responsáveis pelas denúncias sobre desvio de verbas da merenda e que estariam sendo gastas na compra de botijões de gás.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p> As servidoras denunciaram um esquema de desvio de verbas da merenda para a aquisição de gás e foram punidas com remoção para escolas longínquas. Elas trabalhavam como educadoras na Escola Estadual Professor Henrique Cirylo Corrêa e após sua saída, pais, professores e alunos manifestaram revolta ante a atitude do Governo em desestimular o ato patriótico das duas servidoras que simplesmente estariam indicando irregularidades na administração de recursos públicos. <o:p></o:p> “Mesmo depois das denúncias, os culpados não foram processados ou punidos com o rigor da lei, mesmo tendo havido confissão de uma empresa vendedora de gás, que chegou a devolver os valores indevidamente cobrados. Quero saber do secretário qual foi o motivo para a remoção das duas”, disse Picarelli, que também solicita no mesmo requerimento o apoio das servidoras no sentido de prestarem depoimento à Comissão de Educação da Casa, que analisará o caso.<o:p></o:p> O apoio do TCE seria de extrema precisão para a apuração dessas denúncias, já que, existem informações de que a mesma empresa envolvida no golpe contra a Escola Cirylo Corrêa estaria atendendo mais de 30 escolas estaduais da Capital. “Se em Campo Grande acontece isso, não é de se duvidar que no interior aconteça o mesmo”, esclarece Picarelli.  <o:p></o:p> <o:p></o:p> <o:p></o:p>

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