Deputado quer soluções da polícia para homicídios e desaparecimentos

28/06/2005 - 17:27 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">O crescente número de homicídios ocorridos em Campo Grande e no interior do Estado preocupa o deputado estadual Maurício Picarelli, do PTB. Recentemente, mortes brutais e desaparecimentos misteriosos ‘balançaram’ o trabalho da equipe de policiais da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), contudo, vários crimes ainda continuam sem solução. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Um dos casos que mais confronta os trabalhos da polícia é o da jovem Marciele Pedroso, de 16 anos, encontrada morta em um terreno baldio no bairro Nova Lima, no dia 8 de maio do ano passado. No inquérito consta que na noite do crime, Marciele voltava do trabalho e após descer do ônibus foi arrastada para um terreno baldio que fica a 100 metros da casa onde morava. A jovem teve sua jaqueta amarrada no pescoço e os dentes quebrados. Ainda com vida, foi estuprada e espancada. Seu corpo foi achado 11 dias depois, em estado crítico de decomposição. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Waldomiro Mendes, Vanderson Dias da Silva, Rogério Pereira de Souza e Marcionilio da Silva Rodrigues foram indiciados e chegaram a ficar 14 dias na cadeia. Os quatro foram soltos por falta de provas. Conforme a polícia, o envolvimento dos indiciados está sendo novamente analisado e novos suspeitos estão sendo investigados. Apesar disso, a falta de segurança no Nova Lima perdura e a indignação da população da região é fator presente. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Um caso de desaparecimento chama a atenção de Picarelli e refere-se ao sumiço de Eduardo Souza, ocorrido no dia 6 de dezembro de 2004. Ele construía cercas e estava trabalhando de diarista em uma fazenda próxima a sua casa. Terminado o trabalho, Souza nunca mais foi visto. O fato curioso é que suas roupas, seu cavalo e seu dinheiro não foram levados; foram deixados no local. A polícia espera um laudo que deve sair em dez dias. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“A polícia tem cumprido seu papel de investigação, mas precisa de mais equipamentos e de um apoio logístico adequado. Existem vários casos que precisam ser solucionados e isso é preocupante, afinal, com o tempo muitos acabam caindo no esquecimento como é o caso de Marciele. Às vezes, os culpados ficam impunes e isso acaba pondo em risco outras pessoas. E quem se atreve em dizer que os assassinos não cometerão novas atrocidades?”, questiona Picarelli. </font></p><p><font face="Verdana"><font size="2"><strong>Números</strong> – Segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Campo Grande é a 13ª Capital mais tranqüila do Brasil. A pesquisa mapeou o País à procura das cidades mais seguras e também das mais violentas. Cruzando dados oficiais, os pesquisadores criaram um índice que mede o risco de uma pessoa ser assassinada nos municípios com mais de 300 mil habitantes. O risco de ser morto em Campo Grande é de 32,07, contra 66,38 de Recife; 45,80, de Cuiabá; e 47,67, do Rio de Janeiro. Em Natal, o índice é de 18,59. Entre todas as cidades analisadas, Maringá, no rico noroeste do Paraná, lidera o ranking da tranqüilidade. Já Serra, nos arredores de Vitória, é a campeã da violência. Os pesquisadores do Ipea trabalharam com dados do Censo 2000 do IBGE e com os últimos registros de óbitos do Ministério da Saúde para verificar se a vulnerabilidade social explicava as altas taxas de assassinato. </font></font></p><p><font face="Verdana" size="2">Conforme a DEH, 73 casos de homicídios foram registrados de 1º de janeiro até agora. O número é menor que do mesmo período do ano passado, quando foram registradas 89 mortes. Em relação aos desaparecimentos, foram notificados 143 desaparecimentos do início do ano até o presente momento, enquanto 161 pessoas desapareceram no mesmo período de 2004. <br/></font></p>
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