Brigada de incêndio não existe apesar da lei

06/07/2005 - 14:46 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><br/><font face="Verdana" size="2">No mundo todo os incêndios são combatidos com eficiência por brigadas antifogos, na maioria das vezes formada pela iniciativa privada, com aviões especialmente dotados para o serviço, que chegam ao local do incêndio em minutos. No Brasil, um exemplo de eficácia no combate aos incêndios florestais é o Rio de Janeiro, único Estado brasileiro a operar uma aeronave especifica aos combates aéreos a incêndios.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O Capitão da Coorporação do Corpo de Bombeiro do Rio de Janeiro, Cristiano Costa da Silva Rosemberg, explica que existe uma brigada porque a Secretaria de Estado da Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado, preocupados com a mata atlântica e com os demais ecossistemas vegetacionais associados, juntamente com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, celebrou um convênio com o IBAMA, para a aquisição de uma aeronave que prevenisse a ação do fogo em reservas florestais, como o Air Tractor 802F, designado como Avião Bombeiro 01(PR-EBM), tornando-se pioneiro no que se refere à prevenção de incêndios na história do país. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“A aeronave é um robusto avião que pode operar em pista de terra com extensão mínima de 600 metros e operar em altitude de até 12 mil pés (quatro mil metros). Possui autonomia de vôo de cinco horas e capacidade para transportar 3.100 litros de água, retardante, espuma ou outros produtos”, define o capitão Rosemberg que fica satisfeito em executar missões com sucesso.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Mato Grosso do Sul, tendo também consigo a responsabilidade de preservar o maior patrimônio da humanidade, o Pantanal, poderá vim a ser o segundo Estado do Brasil a ter uma brigada aérea específica de eficácia ao fogo, caso for cumprida a lei Estadual de nº. 2.006 de janeiro de 2000 que cria a Brigada aérea de combate a incêndios, no âmbito do Corpo de Bombeiros, de autoria do deputado Maurício Picarelli (PTB).</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Embora as atividades aéreas de combate a incêndios não estejam sendo ativadas conforme prevê a lei de nª2.006 é adotado o GPA - Grupo de Patrulhamento Aéreo que fica subordinado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança. Criado por meio de um decreto do Estado, o GPA é uma unidade integrada, formada por servidores de carreira das Polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros Militar. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">MISSÃO -  O Comandante responsável pelo GPA, Major Adalberto Ortale Junior diz que a finalidade da Unidade de Segurança Pública é voltado para o desenvolvimento das operações aéreas policiais, de defesa civil, transporte de autoridades e apoio aéreo a outros órgãos por meio de normas e procedimentos aplicáveis a tais operações, incluindo formação de tripulações e manutenção das aeronaves, em todo o território do Estado de Mato Grosso do Sul ou fora dele quando extremamente necessário ou autorizado. “Nosso gama de ações é realizado em conjunto. Comparada ao Rio de Janeiro não temos uma atividade própria com os Bombeiros, contudo, atuamos mais como apoio a Coorporação aos preventivos e combativos focos de incêndios nas áreas mencionadas, além de ser feito o transporte de enfermos para várias regiões do estado de São Paulo é o que chamamos de  “Missão de Misericórdia”, destaca o comandante</font></p><p><font face="Verdana" size="2">A fim de colocar uso o funcionamento da Lei que cria a brigada aérea de combate ao incêndio em Mato Grosso do Sul, o Comandante enfatiza que seria recomendável ter ferramentas e equipamentos de uso exclusivo para esse fim, como por exemplo, um helicóptero que transportasse pelo menos 2000 litros de água, o que equivale duas vezes mais o que tem hoje, Bolsa de 500 litros de água “Bamp”. “Seria muito importante e fundamental a existência de uma brigada, mais infelizmente ainda não temos a estrutura necessária para atuar com os Bombeiros propriamente dito, claro que isso não impede de fazermos o nosso trabalho com eficiência”, finaliza o comandante Ortale observando que a Lei que institui a criação da brigada aérea de incêndio é muito boa, um projeto excepcional do Deputado Mauricio Picarelli, que tem uma preocupação com crescimento e a melhoria de qualidade de vida da população e a preservação do meio ambiente. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Atualmente as missões feitas em conjunto com a Policia Civil, Militar e Bombeiros é executado com a utilização de 5 aviões , sendo apenas 3 em operação as atividades na região. O comandante do GPA ressalta que as aeronaves em uso são cedidos na maioria das vezes pela Justiça, nas operações realizadas com DOF (Departamento de Operação de Fronteira) em narcotráfico.  Conforme informações do GPA, a previsão para chegada de uma aeronave que irá facilitar as operações dos bombeiros nos focos de incêndios na região, principalmente no Pantanal, dita como um santuário pela Constituição Federal, será ainda este ano, o que diminuirá o n° de vôos para lançamentos de litros de água. Hoje um avião em uso pelo GPA para combater um incêndio de abrangência extensa é necessários vários deslocamentos de aviões para o abastecimento no local do combate, ou seja, 20 a 30 lançamentos no “Bamp”.</font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p><p><font face="Verdana"><br/><font size="2"></font></font></p>
As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.