<p><font face="Verdana" size="2">Na próxima semana o relatório dos trabalhos da CPI da desnutrição e mortalidade infantil indígena deverá ser lido no plenário da Assembléia Legislativa, conforme informou o presidente da Comissão, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), na sessão ordinária desta quarta-feira (19). Os trabalhos tiverem início em março, sendo realizadas 14 audiências. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli relembrou a morte por desnutrição de 39 crianças indígenas nas aldeias do Estado e acrescentou que o relatório parcial da CPI já aponta nomes de pessoas responsáveis pelo caos presenciado em Mato Grosso do Sul e estampado nas capas dos principais jornais do País. Depois de ser lido na Assembléia, o relatório será encaminhado para o MPE (Ministério Público Estadual), MPF (Ministério Público Federal), TCU (Tribunal de Contas da União), STJ (Superior Tribunal de Justiça) e Funasa (Fundação Nacional de Saúde), Funai (Fundação Nacional do Índio). </font></p><p><font face="Verdana" size="2">“Fizemos um trabalho que durou praticamente um ano e através dele construiremos uma nova história no cenário indígena de Mato Grosso do Sul. Presenciamos depoimentos lastimáveis que evidenciaram a malversação do dinheiro enviado para a compra de alimentos para os índios. Estamos a par de muita sujeira e já temos a lista das pessoas responsáveis por este quadro da fome nas reservadas indígenas. Eles devem ser punidos”, protestou o petebista. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ainda na tribuna, Picarelli aproveitou para destacar a importância das CPI’s do Ecad e da Telefonia que foram criadas neste ano. “Com certeza foi um ano muito produtivo para a Casa. Cada CPI procurou investigar os casos a sua maneira e tenho certeza que os resultados são e serão positivos. Com a criação da CPI da desnutrição, muita coisa mudou nas aldeias. Agora temos informações de que mais cestas básicas estão sendo distribuídas nas reservas e que houve um aumento de valor nas verbas destinadas pela Funasa às aldeias”. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0in 0in 0pt"><font size="3"><font face="Times New Roman"><font face="Verdana" size="2">A CPI da desnutrição é presidida pelo deputado Picarelli e tem como integrantes os deputados: Pedro Kemp (PT), vice-presidente; Bela Barros (PDT), relatora; Luizinho Tenório (PL) e Loester Nunes (PDT), membros.</font><p><font face="Verdana" size="2">* A CPI já ouviu 39 pessoas, confira quem já depôs:</font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Gaspar Hickmann</strong> – Ex-coordenador Regional da Funasa<br/><strong>Reverendo Benjamin Bernardo</strong> – Secretário Executivo do Hospital Indígena da Missão Caiuá em Dourados<br/><strong>Laerte Tetila</strong> – Prefeito de Dourados<br/><strong>Renato de Souza</strong> – Presidente da Associação Xiretã Tekowá (Taquari-Guarani)<br/><strong>Rubens Francisco Carneiro</strong> – Ex-diretor do Hospital da Missão Caiuá<br/><strong>Lizandra Schuiaga</strong> – Coordenadora do Programa Segurança Alimentar de Dourados<br/><strong>Ilson de Matos da Silva</strong> – Presidente do Comitê de Defesa dos Povos Indígenas<br/><strong>Franklin Amorin Saião</strong> – Médico do Centrinho<br/><strong>Zélik Trajber</strong> – Médico contratado pelo Convênio Funasa/Missão Caiuá<br/><strong>Carmem Matsumaka</strong> – Ex-coordenadora nacional dos Conselhos Tutelares<br/><strong>Almires Martins Machado</strong> – Indígena da Aldeia Jaguapirú<br/><strong>Anastácio Peralto e Nito Nelson</strong> – Membros da Comissão de Direitos Indígenas Kaiowá-Guarani<br/><strong>Laudemiria Rocha e Rubens Rocha</strong> – Casal que denunciou a máfia dos cartões em Dourados.<br/><strong>Luciano Arévalo</strong> - Capitão da Aldeia Bororó<br/><strong>Hélio Nimbu</strong> - Capitão da Aldeia Jaguapirú<br/><strong>Willian Rodrigues</strong> - Coordenador da Funai em Amambai<br/><strong>Israel Bernardo da Silva</strong> - Coordenador da Funai em Dourados<br/><strong>Wanderley Dias Cardoso</strong> - Coordenador da Funai em Campo Grande<br/><strong>Humberto de Melo Pereira</strong> – Diretor-presidente do Idaterra <br/><strong>Ramona Teixeira Araújo</strong> – Técnica do Idaterra na Aldeia Amambai em Amambai<br/><strong>José Aparecido Simão</strong> – Técnico em agropecuária do Idaterra nas aldeias Bororó, Jaguapirú e Panambizinho em Dourados<br/><strong>Zeferino Braz</strong> – Responsável pelo Escritório do Idaterra na aldeia Taquapiri em Coronel Sapucaia<br/><strong>Paulo Roberto da Silva</strong> – Coordenador-técnico da Aldeia Lima Campo em Ponta Porã<br/><strong>José Alcides</strong> – Coordenador-técnico regional do Idaterra na Aldeia Panambi em Douradina<br/><strong>Honoraldo Del Valle Palhano</strong> – Diretor-comercial da empresa Proex<br/><strong>Flávio Henrique de Mello</strong> – Proprietário da empresa H Mello Marketing e Publicidade<br/><strong>Evelyn Barbosa de Oliveira</strong> – Engenheira-Civil responsável pelo projeto arquitetônico das casas indígenas nas aldeias Bororó e Jaguapirú<br/><strong>Dairo Célio Peralta</strong> – Assessor do gabinete do prefeito de Dourados, mas na época do desabamento das casas era diretor-executivo da Agência Municipal de Habitação<br/><strong>Jorge Hamilton Marques Torraca</strong> – Secretário de Habitação de Dourados<br/><strong>Arsênio Vasquez</strong> – Chefe do Posto da Funai na Aldeia Amambai<br/><strong>José Bino</strong> – Capitão da Aldeia Amambai<br/><strong>Dilson Duarte Riquelme</strong> – Presidente da Associação Indígena MS Guarani Kaiowá<br/><strong>João Gualberto de Moraes Brasil</strong> – A.C. Construtora Ltda<br/><strong>Luclécio Festa</strong> - Responsável pela empresa Ecomáquinas<br/><strong>Marcelo de Souza</strong> - Representando a ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) <strong>Maricelma Vila Maior Zapata</strong> - Gerente-filial de Apoio ao Desenvolvimento Urbano da Caixa Econômica Federal<br/><strong>Ana Beatriz Vidal Franco</strong> - Responsável técnica pela construção das casas nas Aldeias Jaguapirú e Bororó</font><font face="Verdana" size="2"></font></p></font></font></p>
