CPI: Empresa de Tubos e Conexões ficou milionária depois de contrato com a Funasa

27/10/2005 - 19:12 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">A empresa Amadosan Tubos e Conexões Ltda, situada em Campo Grande, iniciou suas atividades no dia 9 de janeiro de 2004, com capital de R$ 10 mil reais. Depois de firmar um contrato com a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) de Mato Grosso do Sul para serviços relacionados à obras de saneamento básico, o capital da Amadosan atingiu o estupendo patamar de R$ 1 milhão. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O governo federal liberou mais de R$ 2,1 milhões para a implantação de sistemas de água e implantação de melhorias sanitárias domiciliares. Com o valor de R$ 958 mil foram construídas 310 unidades de módulos sanitários. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A auditoria da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da desnutrição e mortalidade infantil indígena analisou minuciosamente documentos sigilosos da Funasa e constatou aferição de serviços efetivados, contudo, apontou como altos os custos sanitários pagos pelo material utilizado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Junto com a Amadosan, foram contratadas as empresas AM 3 Construções e Comércio, Coutinho Construções Ltda e Engemix Engenharia Construção Ambiental. No caso da Amadosan, seu sócio Vanderley Amado responde a crime relativo a Lei Licitações. Ele compõe a sociedade com os filhos, portanto, é o único sócio com rendimento. Consta no relatório da auditoria da CPI, que a referida empresa está localizada na rua Gal Paulo Xavier, 4.665, bairro Tiradentes. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"><strong>Relatório </strong>– O relatório final dos trabalhos da CPI provavelmente vai ser lido na próxima semana. O presidente da Comissão, deputado Maurício Picarelli (PTB) já disse que a Funasa desviou dinheiro que deveria ser destinado à alimentação dos índios nas aldeias de Mato Grosso do Sul. “Já temos provas de que a Funasa roubou dinheiro dos índios. Por conta disso, muitos deles foram sucumbidos à desnutrição. Os acusados terão de dar explicações à Justiça”, protesta o deputado. <br/></font></p>
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