“O Estado tem que se desenvolver, não a qualquer custo”, aponta promotor

25/10/2005 - 18:17 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><strong>Assembléia Legislativa (25/10) –</strong> O promotor de justiça e diretor do Núcleo das Promotorias de Defesa do Pantanal, Alexandre Lima Rasslan, apontou que é favorável ao desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, “mas não a qualquer custo”. Rasslan está participando da audiência pública que discute o Projeto de Lei 170/05, que prevê a instalação das usinas de cana-de-açúcar e álcool na Bacia do Rio Paraguai.</p><p>O representante do Ministério Público alertou sobre a importância ambiental do Pantanal: “O Pantanal não é uma idéia, uma abstração. É algo presente e existe uma lei que o delimita. Nessa região tem vedação”.</p><p>Rasslan comparou a instalação das usinas no Pantanal ao destaque dado ao gás natural boliviano: “Cometemos o mesmo erro em achar que a solução está no que vem de fora. Dizem que o gás boliviano é a melhor coisa do mundo. Se fosse, a Bolívia seria o maior país do mundo, pois o gás está lá”, apontou o promotor.</p><p>Ao finalizar suas palavras, Alexandre Rasslan apontou que o melhor para o momento é a prudência: “Se as usinas fossem a salvação do nosso Estado, alguém já tinha feito isso antes”. Rasslan foi enfático ao citar que os problemas não são apenas jurídicos: “Não podemos esquecer o meio ambiente, pois lá no futuro não vamos poder comer dinheiro”.</p>
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